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Polícia prende 2º piloto suspeito de furtar e cair com aeronave em Matupá (MT)

Eles decolaram do aeroporto e caíram em uma região de mata fechada no dia 19 de abril.

Data: Sexta-feira, 15/05/2020 09:45
Fonte: G1 MT

O segundo assaltante que participou do furto de uma aeronave no aeroporto de Matupá, a 696 km de Cuiabá, no dia 19 de abril, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na quarta-feira (13).

Após ter a ordem de prisão cumprida, o suspeito foi interrogado e admitiu a participação no furto, sendo um dos pilotos responsáveis por levar a aeronave. O primeiro piloto identificado foi preso pela Polícia Civil horas antes, no período da manhã.

Os mandados contra os suspeitos foram expedidos pelo juiz da Vara única de Matupá, com base em investigações da Polícia Civil, coordenadas pela delegada, Juliana Rado. Há outros suspeitos envolvidos e as investigações continuam, de acordo com a delegada.

O suspeito foi encaminhado para a Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo.

 

Furto e queda da aeronave

 

Além da aeronave, os criminosos furtaram cerca de 3 mil litros de querosene. Na região do aeroporto, também foram encontradas algumas mangueiras cortadas. Segundo a polícia, para praticar o furto, os criminosos cortaram o cadeado que segurava as hélices do avião.

A aeronave furtada foi localizada após uma queda em uma área de mata de menos de 5 mil hectares entre os municípios de Terra Nova do Norte e Nova Guarita. O veículo ficou danificado e caiu com o trem de pouso virado para cima.

As buscas pela aeronave contaram com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso. Durante os trabalhos, também foram localizados pertences da vítima que estavam no avião no momento do furto e também camisetas e uma corda utilizadas pelos envolvidos no crime.

Testemunhas contaram à polícia que, na manhã do furto, ouviram um avião passando por cima da cidade sentido ao Distrito de União do Norte.

Segundo a polícia, o responsável pelo aeroporto disse que ainda no fim de semana recebeu uma ligação de uma mulher perguntando se teria combustível para o avião com prefixo PT-JAX e se estava autorizado para voo.

Foi informado à mulher que o avião poderia percorrer uma distância de até 350 km. Algumas horas depois, um homem fez outra ligação ao responsável pelo aeroporto perguntando se o mesmo avião estava no hangar. No entanto, ele não era o dono da aeronave.

Eles teriam decolado do aeroporto e caído em uma região de mata fechada próximo da fazenda Castelo.