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"Venda fraudulenta de certificados para professores enxovalha qualidade no ensino" diz professora.

Denuncia foi feita em Juara.

Data: Quinta-feira, 21/01/2021 23:37
Fonte: Grupo Amplitude de Comunicação/Juara-Paulo Becker

Os fatos se repetem mais uma vez e a SEDUC se vê na obrigação de apurar e esclarecer para para a  opinião pública, a denúncia de fraudes praticadas por alguns professores, comprando certificados falsos para validação de pontos no Processo de Atribuição Simplificado (PAS) para este ano de 2021. Lembrando que na denúncia do ano passado, a justiça havia determinado que a Assessoria Pedagógica realizasse uma nova atribuição de aula, sem a participação dos envolvidos naquelas fraudes.

Releia a matéria e assista ao video com a entrevista da denunciante, publicada em 19/05/2020, pelo Grupo Amplitude de Comunicação:

“Me senti completamente prejudicada com este derrame de certificados fraudados pela Universidade Brasil”. Foi assim que a professora Adeliane Tomaz da Silva iniciou a entrevista para o Grupo Amplitude de Comunicação, na manhã desta terça-feira, 19 de maio.

Um crime de falsidade ideológica formulado no Poder Judiciário, de Juara, peticionado pela professora Adeliane Tomaz da Silva, de ação fraudulenta praticada pela Universidade Brasil com sede em Cuiabá. A referida universidade estaria vendendo indiscriminadamente, certificados de conclusão de curso, para alguns professores, que somariam pontos favoráveis no momento da atribuição de aulas, para o ano letivo de 2020. A própria denunciante teria recebido a proposta da Universidade Brasil, ao preço de R$ 1,00 (um real) a hora/hora e que ela teria até 500 horas/aula de curso.

A cada ano, todos os professores devem fazer a contagem de pontos e os cursos de especialização somam para os candidatos que querem uma vaga no mercado de trabalho. ”É exatamente aí que entra a Universidade Brasil com seu ‘balcão de vendas de diplomas’ e isto foi comunicado a SEDUC em novembro de 2019, porém nenhuma resposta foi dada. Isto é concorrência desleal e injusta com aqueles que realmente se debruçam nos estudos e tem sempre a busca da qualidade no ensino” lamenta Adeliane Tomaz da Silva.

Na entrevista, Adeliane garante que levou o caso ao conhecimento da Assessoria Pedagógica e discorda do posicionamento do assessor, quando ele afirma que não sabia das irregularidades. 

Em dezembro de 2019, a professora Adeliane registrou denúncia no Ministério Público de Juara e um inquérito policial foi instaurado, onde a mesma prestou depoimento ao Delegado de Polícia.

Quando o processo chegou no Poder Judiciário, o Juiz Juliano Hermont Hermes da Silva determinou que a Assessoria Pedagógica de Juara realize nova atribuição de aulas nas escolas de Juara, não podendo participar os candidatos com diplomas fraudulentos, comprados da Universidade Brasil, de Cuiabá. 

Veja o vídeo da entrevista: