O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, declarou nesta terça-feira (26) que entende a resistência das famílias das pessoas que morreram por coronavírus (Covid-19), já que as vítimas são enterradas de forma rápida e sem os procedimentos que normalmente ocorrem em velórios e sepultamentos.
Quando uma pessoa morre por Covid, o protocolo que deve ser seguido, atendendo às normas sanitárias das autoridades, é de que não pode acontecer um velório.
Há limitação de pessoas que podem acompanhar os enterros, desde que mantenham distância entre elas. O caixão tem que permanecer lacrado. Não pode haver velório. Não é permitida a presença de idosos, crianças, grávidas, pessoas com doenças crônicas.
Os coveiros precisam se equipar com máscara cirúrgica, protetor facial, luvas de procedimento, botas impermeáveis de cano longo e avental descartável.
Em Mato Grosso, algumas famílias contestaram o diagnóstico de coronavírus para pessoas que morreram.
“Os familiares preferem que não seja esse diagnóstico. A partir do momento em que as autoridades declaram que foi uma morte por Covid, o sepultamento tem características diferentes do tradicional. E isso é desconfortável para os familiares, que não vão ter uma despedida da vítima, e por isso há resistência”, comentou o secretário.