A Justiça expediu alvarás de soltura para sete presos da Cadeia Pública de Alta Floresta, onde dois detentos morreram com a doença recentemente. Eles deixaram a prisão, com tornozeleira eletrônica, na sexta-feira (29).
Um preso de 76 anos sofria de doença pulmonar crônica e hipertensão e morreu no dia 20 de maio. O outro morreu na última quinta-feira (28). Ele tinha 79 anos e era do grupo de risco.
Na decisão do juiz Roger Donegá, da Comarca do município, alguns são idosos, outros apresentam doenças crônicas que os colocam no grupo de risco e outros estão com suspeita de contaminação pela doença.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, a direção da unidade cumpriu a ordem judicial assim que recebeu os alvarás de soltura na noite de sexta-feira.
Assim que chegaram os alvarás de soltura, os familiares dos presos foram avisados da saída deles e as autoridades de saúde foram comunicadas por telefone pela direção da unidade.
Todos os sete já estavam no prazo para a progressão de pena e vão usar tornozeleiras eletrônicas.
A Prefeitura de Alta Floresta informou que os prefeitos estão sendo monitorados.
Além disso, 11 servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso foram diagnosticados com Covid-19. Um dos servidores trabalha na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, seis na Cadeia Pública de Alta Floresta, dois em Peixoto de Azevedo, um em Pontes e Lacerda e um no Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE).
Já entre os presos, Mato Grosso registra 12 casos confirmados de Covid-19, sendo um em Tangará da Serra, outros 11 em Alta Floresta, dos quais dois morreram, e um em Juína.