O acidente teria ocorrido quando eles tentavam fugir de uma abordagem policial, em um carro com os faróis desligados, de acordo com a Polícia Militar.

Em seguida, o veículo atingiu uma casa e danificou o muro, o portão e a área da residência.

“Foi uma fatalidade com os militares, as meninas e morador que teve a casa destruída. Jamais o Exército vai compactuar com esse tipo de ação. Isso é um absurdo. Tivemos vários erros de conduta por parte do militar, mas não podemos se adiantar e julgar”, disse o coronel.

Ricardo disse que foi aberto um processo administrativo contra o motorista para apurar o ocorrido logo após a corporação receber o boletim de ocorrência descrevendo que tinha latas de cerveja no carro e que há a suspeita de que o soldado estivesse embriagado.

“Daremos um tempo para ele responder, respeitando a ampla defesa. Depois disso, vamos julgar. O militar pode ter desde uma simples detenção até mesmo a exclusão a bem da disciplina, tendo em vista uma série de problemas ocasionados”, explicou.

Segundo o coronel, o soldado também deverá responder na Justiça comum. “O que o juiz determinar será o que vamos executar”, disse.

Em relação aos outros dois soldados que estavam no carro, o comandante disse que foi entregue a eles apenas um formulário de apuração de transgressão disciplinar, já que eles não foram acusados formalmente pela Justiça.

“Depois disso, darei minha decisão com relação a esses dois”, ressaltou.