De janeiro a março houve um crescimento de 1,9% no número de casos de invalidez no trânsito em Mato Grosso. No trimestre foram 2.362 acidentes graves resultando em traumas permanentes. No mesmo período do ano passado, houve 1.857. O número de mortes também aumentou, passando de 295 para 297 nos três meses desse ano. Os dados foram divulgados pela administradora do seguro pelos Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT).

Na comparação com o mesmo período de 2019, o reembolso de Despesas Médicas também teve aumento passando de 299 para 366 casos. A motocicleta foi a categoria com o maior número de indenizações pagas nos três primeiros meses do ano.

Das indenizações por morte em acidentes com motocicletas, 87% foram para vítimas do sexo masculino. Para os casos de vítimas com sequelas permanentes, 79% também foram para vítimas do sexo masculino, enquanto as indenizações por acidentes com os demais tipos de veículos, pagas também para os homens, representaram 64%. Os números demonstram que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com motocicletas do que com os demais veículos.

O período com a maior incidência de acidentes com vítimas fatais e pessoas que ficaram com sequelas permanentes envolvendo motocicletas foi o anoitecer (24%), seguido pela tarde (20%). No primeiro trimestre deste ano, a maior incidência de indenizações pagas pelo DPVAT foi para vítimas do sexo masculino, mantendo o mesmo comportamento dos anos anteriores. A faixa etária mais atingida no período foi a de 25 a 44 anos.

Consta ainda no levantamento, que em janeiro, foram contabilizados mais de 1,9 milhão de veículos em Mato Grosso entre carros (763.316), micro-ônibus/ônibus e vans (13.167), ciclomotor (7.339), motocicletas (860.151), caminhão e pick-up (283.513). A frota é calculada com base nos dados divulgados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).