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Ministério declara estado de emergência no Rio Grande do Sul e Santa Catarina por nuvem de gafanhotos

Portaria tem validade de um ano e pasta afirma que vai implementar um plano de ação para evitar o impacto destes animais nos estados

Data: Quinta-feira, 25/06/2020 12:18
Fonte: Grupo Amplitude /Juína

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) declarou estado de emergência fitossanitária para Santa Catarina e Rio Grande do Sul por causa da nuvem de gafanhotos, de acordo com portaria publicada no DOU nesta quinta-feira (25). 

Documento assinada pela ministra Tereza Cristina afirma que serão adotados um plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais. O estado de emergência tem validade de um ano. 

Na terça-feira (23), a nuvem deixou a fronteira com o Rio Grande do Sul em alerta. Os insetos chegaram na Argentina na última semana, no dia 17, depois de passarem pelo Paraguai. Com os fortes ventos, o deslocamento dos gafanhotos é impulsionado. As autoridades da cidade de Córdoba informaram pelo Twitter que estão monitorando a situação e que existe um protocolo de trabalho para ser ativado em caso de pragas.

Na quarta (24), o Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina) informou ao Mapa que a nuvem de gafanhotos está se dirigindo rumo ao sul da Argentina em direção ao Uruguai, conforme a previsão inicial.

De acordo com os dados meteorológicos para a região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável - até o presente momento - que a nuvem avance em território brasileiro.

As nuvens costumam acontecer quando o número de membros da população tem um salto exagerado e falta comida na região, fazendo com que todos saiam atrás de alimento. Uma nuvem pode ter até 40 milhões de insetos, como informam as autoridades argentinas.

Os animais consomem em um dia o equivalente a consumo alimentar de 2 mil vacas ou 350 mil pessoas nas plantações. Apesar destes danos, os gafanhotos não atacam ou oferecem riscos aos seres humanos, vilas e propriedades.