É comum nas conversações, as pessoas que convivem em urbanidade discutirem os problemas que lhes afetam, ou até mesmo exigir das autoridades melhorias, o que é um direito de todos. No período de eleição, então, as cobranças são intensidade e os ‘cientistas políticos’ a mando de um ou de outro candidato apontam os defeitos daqueles estão nos cargos eletivos, tais como prefeitos e vereadores, principalmente em cidades de médio e de pequeno porte, como é o exemplo de Juara.

E assim, de quatro e quatro anos, o processo de repete e o ‘trancão’ continua o mesmo, hoje ‘te dou um cacete e alguns dias depois te dirijo alguns elogios’ e tudo certo. É de praxe esta prática em cidades interioranas onde há polarização das eleições e onde a corrida sucessória chega a ser apaixonante, vira espetáculo até. Mas será que todos tem a mesma disposição de contribuir para melhorar o município, a cidade, com a intensidade com que dirigem as cobranças, as críticas, aos Poderes Executivo e Legislativo?

Uma cidade só cresce a medida que cada um assume a sua responsabilidade e deixar Juara mais bonita, mais atraente é tarefa de todos. Desde a limpeza dos quintais, a poda de árvores, a rua limpa, a calçada desobstruída para a passagem dos pedestres. Exatamente aqui, um fato nos chama a atenção. Uma das entradas da cidade é pela Avenida Rio Arinos e há um patrimônio público, logo após a sede da ACRIVALE, que recebe elogios de quem aporta por estas bandas, o lago contemplativo no Centro de Eventos Dr. Geraldo, hoje revitalizado e que recentemente recebeu uma pintura em toda a calçada na frente ao mesmo.

Um contraste, pois logo em seguida, nos dois lados da avenida não há calçadas, tanto na extensão da subestação da companhia de energia elétrica e terrenos vizinhos,  como logo abaixo de uma empresa de máquinas agrícolas, que tem a sua calçada, porém, os terrenos vizinhos não.

Na Lei Complementar nº 21/2017, que dispõe sobre o Código de Postura do Município, em seu Artigo 1º, diz: A presente Lei contém as medidas de política administrativa a cargo do Município em matéria de higiene, segurança, ordem pública e bem estar, estatuindo as necessárias relações entre a Administração Municipal e os munícipes.

Já no artigo 4º: Os proprietários são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio as suas edificações, pátios, jardins, quintais ou terrenos baldios, bem com os passeios fronteiriços (calçadas) à sua propriedade.

É necessária uma conversa dos Fiscais de Postura do Município com os proprietários destes terrenos, para que os mesmos construam suas calçadas.

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