Um homem de 31 anos deve responder por comunicação falsa de crime após inventar que seu carro havia sido furtado. Conforme a Polícia Militar, ele não queria contar aos pais que havia sofrido um acidente de trânsito e mentiu sobre a subtração. O caso foi registrado neste domingo (12), em Presidente Prudente.
A Polícia Militar foi acionada para atender a um acidente de trânsito sem vítima na Rua Jacinto Angeli. No local, um veículo capotou após o motorista perder o controle de direção e ficou com as rodas para cima na calçada.
Quando a polícia chegou ao endereço, não havia pessoas que se identificassem como proprietário e/ou condutor, bem como passageiros do veículo.
Devido ao veículo estar em um local que poderia causar outro acidente, foi acionado um guincho.
Enquanto um policial providenciava a retirada do veículo, um homem de 31 anos compareceu ali, se apresentou como dono do veículo e disse que o carro havia sido furtado. Ao consultar sistemas, a PM verificou que o automóvel não apresentava ocorrência de furto/roubo
De acordo com o Boletim de Ocorrência, após breve conversa com o homem, ele disse ao militar que estava numa festa, onde ingeriu bebida alcoólica, e pediu para que seu colega, um rapaz de 20 anos, dirigisse tal veículo até sua residência. Contudo, durante o trajeto, o motorista perdeu o controle de direção e capotou.
A Polícia Militar acrescentou que, ao confessar a mentira, o homem declarou que inventou sobre o furto com medo de contar a seus pais sobre o acidente.
O homem “afirma que mentiu sobre o furto de seu veículo, que nunca houve, ligando inclusive para a Polícia Militar comunicando o ocorrido”, segundo o Boletim de Ocorrência.
O rapaz que conduzia o veículo, além de também ter ingerido bebida alcoólica, não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ele disse à polícia que tomou duas latas de cerveja, mas a avaliação médica deu negativa tanto para alcoolizado quanto par embrigado.
O homem, dono do carro, disse desconhecer que o colega não possui CNH para conduzir veículos.
O fato foi registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil como comunicação falsa de crime ou contravenção e dirigir sem permissão ou habilitação