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Oficiais de Justiça de Juína cumprem mandado com liminar da justiça da vara agrária em fazenda invadida

A propriedade fica localizada na BR 174, sentido Vilhena -RO, km 80, no município de Juína/MT e há mais de 40 anos pertence a Nelson e Neide Bortolatto.

Data: Quinta-feira, 16/07/2020 15:48
Fonte: João Paulo Morini para o Amplitude News

Vendas de lotes, extração ilegal de madeira, áreas prestes a serem queimadas, esta foi a realidade encontrada pelos oficiais de justiça ao cumprirem o mandado de uma liminar de interdito proibitório que foi deferida pelo juízo da segunda vara especializada em direito agrário da comarca de Cuiabá-MT, em favor da fazenda Vista Alegre. 

A propriedade fica localizada na BR 174, sentido Vilhena -RO, km 80, no município de Juína/MT e há mais de 40 anos pertence a Nelson e Neide Bortolatto.

Recentemente a área foi local de uma grande operação do IBAMA, que resultou em prisões e inutilização de maquinários e acampamentos que eram utilizadas para extração ilegal de madeiras e desmatamento, mas mesmo assim, um grande número de pessoas voltaram para a área, destruindo a floresta e lesando o proprietário da terra.

A decisão judicial proferida pelo juiz de direito, Dr. Carlos Roberto Barros de Campos, titular da segunda vara especializada em direito agrário da comarca de Cuiabá-MT, determinou a imediata expedição de mandado proibitório em favor dos proprietários da fazenda Vista Alegre, dando proteção judicial ao imóvel.

Ao chegar no local, os oficiais de justiça, acompanhados pela polícia civil, se depararam com um grande número de pessoas na área, que ao avistarem a viatura, fugiam e se escondiam na mata.

Uma grande varredura foi realizada em toda área, na busca de identificar os invasores, notifica-los, bem como serem presos em flagrante praticando crimes ambientais e furtos de madeira. Por mais que vários pontos apresentavam atividades recente de extrativismo, não foi possível realizar flagrante delito em nenhuma das abordagens.

“Vários barracos, algumas áreas já desmatadas, muitos crimes ambientais. Infelizmente na data de hoje, não pegamos ninguém em flagrante, armado ou desmatando, mas estaremos voltando fazendo novas fiscalizações nesta área” contou Cleber Figueiredo, investigador da Policia Civil.

A liminar fixou multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) por pessoa que insistir em permanecer no local descumprido a decisão, uma equipe de uma empresa especializada em segurança privada permanecerá na área afim de informar os desavisados e coibir novas invasões e furtos de madeiras, bem como a polícia alerta que a fiscalização continuará acontecendo no combate ao crime organizado.