A promotoria que dá apoio na investigação do caso de Isabele Guimarães, de 14 anos, morta por um disparo acidental feito pela amiga dela no dia 12 deste mês em um condomínio de luxo, em Cuiabá, pediu à Polícia Civil de Mato Grosso que investigue a conduta do presidente da Federação de Tiro de Mato Grosso, Fernando Raphael Oliveira.
Fernando foi chamado e procurado pela família da menina que atirou no dia tragédia, o que para o Ministério Público é muito estranho. O presidente da federação não retornou as ligações da reportagem.
Fernando tem saído em defesa da família, inclusive entre os grupos de atiradores e da federação.
A Polícia Civil já está com áudios do presidente dando detalhes da cena onde a Isabele foi encontrada.
No áudio, Fernando diz que está ‘tranquilizando a imprensa que tem dado informações do crime’.
O pai da adolescente que atirou tinha sete armas em casa. Ele também foi ouvido pela polícia um dia após o caso e chegou a ser preso por não ter documento de duas armas, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 1 mil.
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rondon Bassil Dower Filho, derrubou a decisão que determinou fiança de R$ 209 mil para o pai da adolescente.
A situação ocorreu na noite do dia 12 de julho em um condomínio de luxo localizado no Bairro Jardim Itália.
O advogado da família da adolescente que efetuou o disparo, Rodrigo Pouso, explicou que o pai da suspeita do tiro acidental estava na parte inferior e pediu para que a filha guardasse a arma no andar superior, onde estava Isabele.
A adolescente pegou o case – uma maleta onde estavam duas armas – e subiu obedecendo ao pai. Apesar de estar guardada, a arma estava carregada.
Segundo o advogado, uma das armas caiu no chão e a adolescente tentou pegar, mas se desequilibrou e o objeto acabou disparando.
A menina negou que brincava com a arma ou que tentou mostrar o objeto para a amiga.
As duas famílias, a da adolescente que disparou, e a do namorado dela praticam tiro esportivo.
A Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) disse que a adolescente que matou a amiga é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos.
Segundo a federação, o pai e a menina participavam das aulas e de campeonatos há três anos. Os nomes deles constam nos grupos, chamados 'squads', que participavam das competições da FTMT.
Outros membros da família também participavam desses grupos e praticam o esporte.
O advogado da família contestou a informação e afirmou que a adolescente praticava o esporte há apenas três meses.
Fonte: G1 MT
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