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Médico afirma que foi até local da morte de Isabele a pedido da mãe da vítima: "catástrofe"

Data: Sexta-feira, 31/07/2020 14:46
Fonte: Olhar Direto

O médico cirurgião Wilson Melo Novaes depôs nesta sexta-feira (31) sobre a morte de amiga Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, atingida por um disparo, supostamente acidental, feito pela própria amiga, de mesma idade, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá.  Ele contou à polícia que foi até o local a pedido da mãe da vítima, Patrícia Ramos e classificou o caso como uma catástrofe.


Wilson relatou que foi até a casa chamado pela mãe de Isabele, após ela chegar desesperada chamando por socorro. Ele é vizinho das casas. Além disto, pontuou que era amigo do pai da vítima, que morreu há alguns anos e falou não poder revelar muita coisa no momento.
 
"Sou médico cirurgião. As coisas tem que ser mais bem apurada. Eu cheguei ao lugar do crime após o crime, sou amigo do Jhony Ramos (pai de Isabele), que já faleceu. Não posso declarar nada do cenário. Fui até a casa a pedido da Patrícia. Ela me chamou porque foi uma catástrofe. Eu confio nos meus preceitos morais e preceito de ser humano", finalizou.
 
Wilson é o médico descrito no depoimento do empresário Marcelo Cestari, que foi chamado à casa após o disparo. Ele chegou a examinar a adolescente e constatou que não havia mais sinais vitais.
 
A informação apurada pela reportagem é de que um Policial Civil, que seria amigo da família Cestari, também estaria prestando depoimento nesta manhã.
 
O caso
 
Segundo informações da Polícia Judiciária Civil, por volta das 22h30 Isabele já foi encontrada sem vida no banheiro da casa. A amiga informou à Polícia que efetuou o disparo acidentalmente contra a colega.
 
Isabele morreu com um tiro na cabeça (entrou na região da narina e saiu pela nuca), efetuado pela amiga ao manusear uma pistola PT 380, dentro do condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
 
Das sete armas encontradas na residência, duas delas não estavam com o registro no local e por este fato, o proprietário foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ele foi conduzido à DHPP e autuado pelo crime, que é afiançável. Depois de pagar a fiança, foi liberado.