A previsão de perda de até R$ 31 bilhões no orçamento da educação, faz prefeitos temem não ter dinheiro para a volta às aulas presenciais após a pandemia do novo coronavírus (covid-19). A informação foi publicada no jornal Folha de São Paulo, nesta terça-feira (04). A reabertura das escolas depende da compra de materiais de higiene, por exemplo, mas as cidades enfrentam queda de arrecadação e ausência de recursos emergenciais da União.
O relatório do Movimento Todos Pela Educação e do Instituto Unibanco indica que, apesar da redução orçamentaria, os municípios tiveram neste ano um aumento dos custos por aluno já que tiveram de investir emergencialmente nas atividades a distância e em estratégias para auxílio alimentação. O custo médio adicional foi de R$ 700 por estudante.
O estudo destaca ainda que 55% dos municípios não iniciaram ou estão em fase inicial de planejamento para retorno das aulas presenciais. O levantamento foi feito pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), com 82 secretarias municipais de educação. Apenas 15% já iniciaram ações concretas para a retomada, o que inclui a compra de materiais.
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