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'Quero justiça para o meu marido', diz viúva de empresário morto ao ser confundido com agente da PF em Cuiabá

O caso, tratado como homicídio, é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Data: Sexta-feira, 14/08/2020 12:37
Fonte: G1 MT

A viúva do empresário que morreu depois de ser baleado ao chegar em uma academia no bairro Jardim Santa Marta, em Cuiabá, e que teria sido confundido com um agente da Polícia Federal, pede justiça ao marido.

Toni da Silva Flor, de 37 anos, foi abordado por um homem que o teria confundido com um agente da Polícia Federal. O crime ocorreu nas primeiras horas da manhã de terça-feira (11) e ele morreu na quarta-feira (12) internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá.

 

“Eu estava confiante, ele passou pela primeira cirurgia, falei com ele e estava lúcido. A bala não tinha acertado nenhum órgão vital. Na segunda cirurgia, o médico disse que estava tudo bem. Eu preciso de Justiça para ao meu marido”, declarou.

 

Ainda segundo Ana, foi a primeira vez que o marido tinha ido para a academia em um dia de terça-feira. Ele sempre ia às segundas, quartas e sextas. Ele também nunca ia de carro, sempre de moto.

Toni fazia 15 anos de casamento e deixou três filhas de 4, 8 e 9 anos.

Até esta sexta-feira (14), a polícia não tinha identificado o atirador e ninguém havia sido preso.

 

O crime

Segundo a Polícia Militar, um homem já estava no local antes da vítima. O suspeito estava sentado em uma motocicleta e aguardava a chegada da vítima.

Quando Toni chegou ao carro dele e passou pelo suspeito, foi abordado. O rapaz citou o nome de um agente da Polícia Federal e perguntou se era ele. Toni se virou para responder e já foi baleado.

O suspeito fugiu e Toni foi socorrido por um professor da academia ao correr para dentro do estabelecimento. Ele passou por um procedimento cirúrgico.

A PM foi informada que, de fato, um policial federal frequenta a mesma academia que a vítima e também tem o mesmo modelo de carro que Toni.

O caso, tratado como homicídio, é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A mulher de Toni disse que a câmera na frente da academia não estava funcionando.