Agência dos Correios em Juína adere a greve nacional
Data: Terça-feira, 18/08/2020 12:35
Fonte:
Para quem precisou do serviço dos Correios da cidade de Juína/MT na manhã desta terça-feira, dia 18 de agosto, localizada na Avenida dos Jambos, centro, se deparou com as portas fechadas e um aviso fixado nas portas das agências que informa a adesão à greve nacional do órgão.
No estado de Mato Grosso todas as agências aderiram a paralização que se iniciou na noite de ontem dia 17, e não tem previsão para se encerrar.
O Juína News foi até a agência local e conversou com uma funcionária da única agência no município, ela não quis que sua identidade fosse revelada, porém explicou os motivos pelos quais resolveram aderir ao movimento de greve.
Em entrevista a funcionária dos correios disse que a paralização está acontecendo a fim de se manter os direitos já conquistados e que estão sendo retirados pelo governo federal, onde a questão não envolve aumento ou reposição salarial, uma vez que o governo pretende inserir aumento na participação dos planos de saúde, aumento no compartilhamento do vale refeição, retirada do vale alimentação para funcionários que saem de férias e outros direitos já conquistados num total de 70.
A funcionária disse ainda na cidade de Juína são em 09 funcionários e pediu a compreensão da sociedade juinense, uma vez que o movimento de greve não tem previsão de término, porém a categoria precisa se manter unida para reivindicar direitos já conquistados, e disse que a intenção do governo federal é de “sucatear” a empresa para privatiza-la, e uma vez privatizada a população deixará de contar com vários benefícios como envios gratuitos, e outros benefícios.
Os trabalhadores são contra a privatização da empresa e também cobram a realização de concurso público (último realizado foi em 2011) e a manutenção do Acordo Coletivo 2019/2020.
Além disso, de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT), os trabalhadores reclamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
Fonte: Juína News