Cinquenta e sete incêndios florestais foram registrados nos primeiros nove dias do período proibitivo às queimadas, entre os dias 15 e 23 de julho, em Mato Grosso. O período começou no dia 15 de julho e proíbe o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o período segue até o dia 30 de setembro e pode ser prorrogado em razão das condições climáticas.
O governo lançou um plano de combate e prevenção às queimadas, com investimento de R$ 3 milhões na estrutura de prevenção.
Segundo a Sema, dos 57 incêndios, 31 foram atendidos e 26 reprimidos. Os dados mostram que entre os municípios com maior incidência de queimadas nesse período, estão: Colniza (15), Comodoro (10), Poconé (05), Nova Mutum (05), Chapada dos Guimarães/Cuiabá (04), Marcelândia (04), Água Boa (03), Lucas do Rio Verde (02), Cláudia (02), Santo Antônio de Leverger (02), Nobres (02), Diamantino (01), e Ipiranga do Norte (01).
Aproximadamente 260 bombeiros e 50 civis compõem as brigadas que combatem os incêndios.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apostam que nesses primeiros nove dias do período proibitivo foram registrados 628 focos de calor, número 35% menor que o mesmo período do ano passado, que registou 974 focos de calor.
Gaúcha do Norte (658 km a Leste de Cuiabá) está no topo do ranking, com 53 registros (ou 8,4% do total), seguido por outras 19 cidades: Gaúcha Do Norte, Nova Nazaré, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Nova Canaã Do Norte, Vila Bela Da Santíssima Trindade, Colniza, Tangará Da Serra, Barra Do Garças, São José Do Rio Claro, Cocalinho, Marcelândia, Nova Mutum, Comodoro, Alto Boa Vista, Nova Maringá, Poconé, Sapezal e Alto Taquari.
Já de 1º de janeiro a 23 de julho deste ano, Mato Grosso registrou 7.158 focos de calor, montante 19% inferior ao contabilizado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 8.847 focos de calor. Mato Grosso ainda ocupa primeiro lugar no ranking dos nove estados amazônicos, seguido por Tocantins (3.928), Pará (3.467) e Maranhão (2.940).