De acordo com as investigações, no dia 1º de junho de 2010, por volta das 15h30m, nas dependências de uma construção, Antônio Ramos Escobar, após ter praticado atos libidinosos com a criança, matou a menina asfixiada e ocultou o seu cadáver.
“No dia dos fatos, Antônio Ramos Escobar, após avistar e abordar a vítima na via pública (nas proximidades do Estádio Municipal ‘Egídio José Preima’), transportou a criança/vítima até uma construção em que trabalhava”, consta na denúncia.
Nas dependências da edificação, ele se aproveitou da ausência de vigilância e da vulnerabilidade e fragilidade da vítima para violentá-la.
“No desdobramento dos fatos, Antônio Ramos Escobar, consciente e imbuído de animus necandi (vontade de matar), aproveitando-se da compleição física avantajada em relação à criança/vítima e também do local desabitado em que se encontravam àquela ocasião (recurso que dificultou e/ou tornou impossível a defesa), esganou a criança, provocando-lhe, pois, a sua morte (por asfixia), tudo como forma de assegurar a ocultação e a impunidade do crime sexual anteriormente praticado”, narra Luiz Fernando Rossi Pipino.
De acordo com o promotor de Justiça, o denunciado, na sequência, ensacou o corpo da vítima e ocultou o seu cadáver em local ainda não apurado pelos agentes policiais.