O desaparecimento do menino Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, de 6 anos, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, completou um ano nesta terça-feira (20).
É um caso de comoção, repercussão e de muito trabalho de investigação para polícia que até então ainda busca por informações precisas sobre o paradeiro do garoto.
A mãe de Samuel, Anelice da Silva Gomes, ainda carrega a esperança de encontrar o filho vivo. Ela teve uma filha, Ana Eloísa, atualmente com 10 meses.
“Eu queria muito que ele tivesse aqui. Ela [a bebê] parece um pouco com ele”, disse.
Samuel tem outros dois irmãos de 2 e 4 anos.
O menino desapareceu no dia 20 de outubro do ano passado. Pela versão que a família contou à polícia, o garoto teria pulado o portão de casa enquanto a avó preparava arroz doce, uma das sobremesas preferidas dele.
A polícia fez buscas em vários locais de Rondonópolis. Até cães farejadores vieram de Cuiabá reforçar as buscas, mas o garoto não foi encontrado.
Ao longo das investigações, a polícia também ouviu vizinhos, familiares, conhecidos da igreja que o menino frequentava e até educadores da escola onde estudava.
Nesse um ano de trabalho, o delegado regional da Polícia Civil diz que todas as hipóteses prováveis para o caso foram levadas em consideração.
“É um caso complexo, não temos ninguém que o tenha visto e nem câmeras de segurança”, afirmou o delegado Thiago Garcia Damasceno.
Para o delegado, a criança não tinha desavença com ninguém e na idade que ele estava quando desapareceu, seis anos, dificilmente tinha acesso às redes sociais.
Passado um ano, a polícia diz que as investigações ainda estão em andamento, e que elas só ganham mais força quando há novas pistas.
Mas a principal dificuldade tem sido exatamente essa: conseguir novas pistas.