O desembargador Paulo da Cunha, membro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou pedido liminar em habeas corpus protocolizado pelo ex-mister Cuiabá, Michel Bruno Silva Batista, de 29 anos, preso e acusado de atirar em um policial militar e na própria esposa durante confusão no estacionamento da boate Nuun Garden, no domingo (25).
Defesa tentava argumentar que os tiros foram acidentais. O ex-mister disse ainda que é empresário, “pessoa íntegra, de bons antecedentes e que jamais respondeu a qualquer processo”.
Em sua decisão, Paulo da Cunha esclareceu que, em que pese os predicados pessoais favoráveis do paciente, “há indicativo da gravidade concreta da conduta, o que justificaria a medida, como forma de resguardar a ordem pública”.
Segundo decisão do desembargador, em momento posterior ao ato de prisão, Michel Bruno proferiu palavras desrespeitosas contra os policiais militares que atenderam a ocorrência e, inclusive, proferiu ameaça a um bombeiro militar que estava no local.
“Assim, a questão demanda análise mais aprofundada, por ocasião do julgamento do mérito, quando o Colegiado aferirá a suficiência das cautelares diversas da prisão ao caso em debate”, argumentou Paulo da Cunha ao negar liminar que buscava liberdade.