A Polícia Judiciária Civil de Tabaporã, através do delegado, Albertino Felix de Brito Junior fechou um prostíbulo camuflado de bar, no Distrito de Nova Fronteira, distante cerca de 80 quilômetros do centro da cidade.
O fechamento da casa, denominada ‘Noebar’ ocorreu neste sábado 13 e no recinto se encontravam duas mulheres e uma criança.
Segundo o delegado, a ação foi em cumprimento a um mandado de buscas autorizado pela justiça, dando ciência sobre o fato, em que a proprietária que tem apelido de ‘pouca roupa’. Ela foi detida pela polícia.
“A prostituição em si não é crime, mas sim o seu aliciamento. Toda vez que houver proveito da prostituição de outrem, havendo lucro em função da atividade de quem se prostitui, se caracteriza crime”, ressaltou o delegado.
Quando participou de uma audiência pública para formação do Conselho de Segurança Pública de Tabaporã, no ano passado, juiz, promotor, Polícias Militar e Civil, se ouviu inúmeras reclamações dos representantes da comunidade Nova Fronteira, sobre esse tipo de crime.
Ainda de acordo com o delegado Albertino, as duas mulheres que estavam no buteco confirmaram que frequentavam aquele local para se prostituirem.
Na época, o juiz disse que o Poder Judiciário iria se incumbir, juntamente com as lideranças da comunidade, de fiscalizar os fatos e se concretizasse, tomar as providencias que a lei determina, o que ocorreu nessa ação.
A operação é em resposta ao clamor da sociedade de Nova Fronteira, que em audiência pública realizada em 1º de agosto de 2017, já reclamava do aumento da prostituição no distrito.