O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) foi reeleito neste domingo (29) com 51,1% dos votos válidos. O resultado foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele comandará, novamente, a Capital entre 2021 e 2024.
O seu adversário na disputa, vereador Abílio Junior (Podemos) conquistou 48,8% dos votos válidos.
A diferença foi de pouco mais de 6 mil votos.
O resultado da apuração ainda mostrou que 6.278 (2,2%) votaram em branco e 12.273 (4,3%) optaram pelo nulo.
Histórico
O emedebista, de 55 anos, está na vida pública desde 1988, quando se elegeu vereador em Cuiabá pelo PFL. Foi eleito com 1.403 votos, sendo o quinto mais votado dos 21 parlamentares daquela legislatura.
Seis anos depois, em 1994, foi eleito deputado estadual com quase 10 mil votos. Em 1998 foi reeleito com 14 mil.
Em 2000, o parlamentar disputou pela primeira vez a Prefeitura de Cuiabá. Entre seus adversários estavam Wilson Santos e Serys Slhessarenko (PRB). À época, foi o menos votado, com 7 mil votos.
Em 2004, apoiou a candidatura de Wilson à Prefeitura e, no ano seguinte, assumiu a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), onde ficou por pouco mais de um ano.
Voltou à Assembleia em 2010, quando teve 20 mil votos. Foi reeleito em 2014 com mais de 34 mil votos.
Em 2016, disputou novamente a Prefeitura e venceu Wilson Santos (PSDB) no segundo turno. Nessa disputa, conquistou 157.877 mil votos, o que representa 60,41% dos votos válidos.
Fez um mandato em meio a diversas polêmicas, como o vídeo em que foi flagrado recebendo maços de dinheiro na sede do Governo do Estado. O ex-governador Silval Barbosa afirmou ser fruto de propina. Emanuel negou desde o início a acusação e disse que o montante era de uma dívida de Silval com seu irmão, Popó Pinheiro.
O prefeito também entregou diversas obras ao longo de sua gestão, como o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), diversas praças pela cidade, um viaduto na Avenida das Torres.
Ao longo de sua carreira política, Emanuel esteve filiado aos partidos PFL, PL, PR e em 2016 aderiu ao MDB.