“Morreu um pedaço da música brasileira, agora sim a coisa ficou feia”! Foi com essa frase que recebi um pedido do diretor do Grupo Amplitude de Comunicação, Clódis Antônio Menegaz, para que escrevesse algo sobre a vida ou a morte de Paulo César dos Santos, o Paulinho, vocalista e percussionista da Banda Roupa Nova.
Evidente que não sou crítico de música e nem afoito aos moldes da indústria pop dos anos 80, época do nascimento do Roupa Nova. Porém nos embalos de minha juventude, a música tinha um sabor diferenciado e a diferenciação era por conta do tempero característico da voz do Paulinho.
O sexteto sempre experimentou alta popularidade e sempre coube no cancioneiro nacional e até internacional, pois o público fidelizou a banda na voz marcante do Paulinho.
Mas o ‘nosso vocalista’, seu Clódis teve que colocar na garganta um tubo para oxigenar os pulmões atacados pelo novo coronavírus. Suas cordas vocais que tão bem soavam aos nossos ouvidos, agora não reverberam mais... os cânticos não terão mais o mesmo tom... as antigas discotecas, as boites, o dançar agarradinho ao som de Linda Demais... Saudade boa deste tempo... Mas a Covid-19 venceu!
É comum a gente se sentir angustiado, triste ou preocupado, até mesmo confuso com a situação em que estamos vivendo, se perguntando se vamos ou não ‘pegar’ a doença. Uma coisa é certeira: Precisamos dosar o quanto esses sentimentos afetam a vida. Porém, como não se entristecer ao saber que o ‘nosso vocalista’ perdeu a batalha e a guerra?
Com o quadro clínico abalado depois de um transplante de medula óssea autólogo (transplante de medula do próprio paciente), Paulinho retorna ao hospital com sintomas do novo coronavírus e dai em diante a voz marcante se cala, emudece... seu corpo de 68 anos de idade será cremado nesta quarta-feira, 16 de dezembro de 2020, ano em que a Banda Roupa Nova completou 40 anos embalando nossos sonhos.
Sofridos, assustados, chorando a perda de entes queridos, queremos sair deste pesadelo, talvez mais fortes, com iniciativas mais republicanas, mais comprometidos com a cidadania e que a esperança nunca desapareça.
Paulinho do Roupa Nova, que Deus te receba como você merece, siga de roupa nova, a roupa reservada aos anjos, pois realmente seu Clódis, “Morreu um pedaço da música brasileira, agora sim a coisa ficou feia”!
Obs: Imagem redes sociais da banda.
Fonte: Grupo Amplitude de Comunicação/Juara-Paulo Becker
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O seu lema episcopal é “In Illo uno unum”, palavras que Santo Agostinho pronunciou em um sermão, a Exposição sobre o Salmo 127, para explicar que “embora nós cristãos sejamos muitos, no único Cristo somos um”.
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