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FAZENDA MANDAGUARI: Justiça determina reintegração de posse e invasores deixaram a área.

Ocupantes retornaram as cidades de origem.

Data: Terça-feira, 16/01/2018 09:45
Fonte: RECORD TV/Juara - Paulo Becker

Cerca de 30 policiais militares foram até a Fazenda Mandaguari, localizada entre os municípios de Porto dos Gaúchos e Tabaporã, para cumprir mandado de reintegração de posse da propriedade A decisão judicial foi proferida em 24 de outubro de 2017, pela juíza, Adriana Sant’Anna da 2ª Vara Cível do Direito Agrário de Cuiabá.

 

A fazenda é de propriedade do Grupo Sumatra Cafés Brasil S/A, de João Antônio Lian e Luís Antônio Ribeiro.

 

Com a suspenção da emissão de posse em favor do MST, em 2011 o acampamento, que na época era a beira da estrada voltou a ser alvo de ocupação por cerca de 200 famílias, no ano passado, conforme uma reportagem feita no local, pela equipe da RECORDTV/Juara e AMPLITUDE FM.

 

Com a decisão judicial de reintegração de posse, em outubro de 2017, vários acampados deixaram a propriedade por conta própria, mas alguns ainda resistiam e o despejo aconteceu nesta segunda-feira 15.

Pelas informações que a nossa reportagem levantou, algumas famílias ainda tentaram deixar seus pertences na porteira principal da fazenda, vislumbrando a possibilidade de retornar à invasão. Foram demovidos da ideia depois da intervenção dos oficiais de justiça.

 

A ação ocorreu de forma pacifica e com a chegada das forças militares, os invasores foram carregando seus pertences nos caminhões e ônibus disponibilizados para fazer o transporte.

Na propriedade tinha gente de várias partes do estado, a maioria de Claudia, Sinop, Colíder, Tabaporã e Jaú.

 

Algumas pessoas foram levadas para o Ginásio de Esportes, Nércio Arend, em Porto dos Gaúchos, conforme contatado pela nossa reportagem, que esteve naquela cidade na manhã desta terça-feira 16. Ninguém quis gravar entrevista e apenas uma mulher que estava entre eles, disse que os líderes do movimento desapareceram depois da notícia que a ordem judicial ia ser cumprida.

 

João Antônio Lian, um dos proprietários da fazenda, se limitou a dizer, por telefone, que se sentia aliviado e que sempre confiou na justiça, pois a fazenda é altamente produtiva e não estava disponibilizada para nenhum programa de reforma agrária, aliás, com tudo legalizado e rigorosamente cumprindo a legislação ambiental.