Uma cachorra que nunca teve filhotes está alimentando uma gata de cinco meses, no Bairro Jardim São Paulo, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. De acordo com uma médica veterinária, a produção de leite se deu a partir do contato com o animal, estimulando o hormônio ocitocina.
Segundo a auxiliar de serviços gerais Elaine Dias, que tem, além de Neguinha, a cadela, e de Alice, o filhote de gato, tem outros dois animais, eles são unidos. "Ela (filhote de gato) começou a dormir junto com a cachorra e depois estava mamando nela", disse.
De acordo com a médica veterinária Fabíola Porfírio, o contato com os outros animais pode ter estimulado a produção do hormônio ocitocina, o que é comum quando as femêas adotam filhotes.
"Elas liberam o hormônio que se chama ocitocina e isso estimula a produção de leite. Isso é muito comum quando elas adotam filhotes", contou.
Normalmente, os filhotes de gato mamam até o segundo mês de vida, no entanto, a gata Alice já está com cinco meses. A veterinária informou que, caso ela pare de amamentar o animal, a cachorra poderá sofrer de mastite, uma infecção na mama causada pelo acúmulo de leite.
"Elas ficam grudadas a noite inteira e é muito bom ver elas cuidando uma da outra", disse Elaine.