De acordo com Sérgio Ribas Moreira, diretor comercial do Serviço Brasileiro de Certificações (SBC), os dados demonstram a qualidade da carne brasileira e a confiança dos mercados internacionais no nosso produto e, com isso, esse ano de 2021 deve ser bastante positivo para o setor brasileiro. "A conta foi muito positiva para o produtor e frigorífico exportador. Hoje, temos tecnologia de ponta na pecuária, evoluímos muito”, comenta.
"Em 18 anos, vi muita coisa na pecuária. No início deste século, estávamos bem atrás da agricultura, que avançou em precisão, tecnologia, etc. Eu falava sobre rastreabilidade animal, identificação individual com brinco, e muito pecuarista não apoiava, defendendo a tradicional marca a fogo. O Sisbov (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina), com muitas transformações e evolução na regra, certamente serviu como base para traçar um padrão de identificação dos animais. A cadeia começou a ver como era importante. A identificação individual, balança e um sistema informatizado representam o tripé para um início de uma boa gestão que a fazenda deve buscar", explica.