O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) estuda a criação de um projeto de lei que permite o pagamento de um adicional de periculosidade para os membros do órgão.
Um ofício, assinado pelo procurador-geral José Antônio Borges Pereira, discute e analisa a possibilidade da realização de uma proposta de lei sobre esse pagamento.
O procurador-geral ainda não se manifestou sobre o projeto.
A remuneração seria paga no valor de 30% sobre o salário que já recebem. A justificativa do MP é de que o pagamento reconhece que os membros do órgão desempenham funções que são consideradas de risco ou perigosas.
O adicional de periculosidade, previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), seria dado para promotores e procuradores e, em alguns casos, também para servidores do órgão.
A medida já é discutida pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CONAMP), que recentemente enviou um requerimento ao procurador para que já elaborasse um projeto de lei.
O projeto seria encaminhado para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que pode ou não aprová-lo.