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Governador de Mato Grosso rebate presidente da França: "fala uma imbecilidade"

Data: Sexta-feira, 15/01/2021 13:52
Fonte: Só Noticias

O governador Mauro Mendes (DEM) desafiou o presidente da França, Emmanuel Macron, a mostrar se o país europeu tem ao menos o equivalente aos 10% dos ativos ambientais de Mato Grosso. A fala do chefe do Executivo estadual é uma resposta à crítica da liderança francesa, que disse que comprar soja brasileira é endossar o desmatamento.

Durante coletiva de imprensa, Mendes disse que Macron fala de coisas que desconhece e chegou a falar que o presidente francês foi irresponsável. “Ele não conhece o Brasil, ele não conhece a Amazônia, ele fala de algo que não conhece. Ele está falando na verdade uma imbecilidade para um presidente que tem dever de defender a sua economia, seus produtores, que é grande concorrente do Brasil”, disse o governador.

“A fala dele não tem a menor âncora na verdade e é uma fala irresponsável com aquilo que nós somos ambientalmente. Eu desafio o Macron a provar que ele tem 10% dos ativos ambientais que Mato Grosso tem”, completou.

Ainda sobre o comentário do presidente, o governador disse que a fala da liderança europeia pode render impactos negativos para a economia mato-grossense. Ao comentar sobre os riscos, o gestor disparou críticas aos produtores franceses. “Claro que sim, será muito bom para os produtores franceses porque aí poderão vender mais, porque são incompetentes, ineficientes, junto com seu Macron e fica falando aquilo que não é verdade”, disse.

“Eu desafio qualquer região do planeta a provar que produz mais alimentos e tenha 62% do território ainda preservado como há mil anos atrás. Mato Grosso tem isso e isso precisa ser respeitado pelo Macron e pelo mundo”, finalizou Mendes.

A fala de Macron se deu por meio do Twitter. Na rede social, o presidente francês afirmou que “continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento na Amazônia. Somos consistentes com as nossas ambições ecológicas, lutamos para produzir soja na Europa”.

A declaração foi repudiada por diversas autoridades políticas, como o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e entidades ligadas ao setor agrícola, como a Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove).

Redação Só Notícias (foto: assessoria)