A justiça eleitoral cassou o diploma eleitoral do vereador e presidente do Partido Progressista (PP) Wanderlei de Paula Silva (PP), por prática de fraude eleitoral para cumprimento da cota de gênero. Também são réus na ação Antônio Josemar Pedroso da Silva, vice-presidente do partido, Andreia Bezerra Ribeiro secretária-geral, Cláudia Aparecida Sarubo primeira secretária, Márcio Marques Timóteo tesoureiro-geral, Cícero Emídio Macedo, primeiro tesoureiro e Carlos Pio dos Santos suplente.
Segundo a justiça eleitoral, Wanderlei, na condição de presidente, através de seu assessor “utilizando-se da ingenuidade e analfabetismo de uma candidata, não sem antes prepará-la (mediante a contratação de professora para ensinar a a escrever a carta de próprio punho para a Justiça Eleitoral), registraram sua candidatura e após o protocolo do requerimento de registro, compareceram perante o cartório, para assinarem documentos de cancelamento da candidatura nos exatos termos anteriormente combinado entre eles, o que demonstra a ocorrência da fraude eleitoral para cumprimento da cota de gênero”.
Consta nos autos que os investigados negam a prática da fraude que lhes é imputada. O objeto da ação é a cassação do diploma e decretação da inelegibilidade do autor do ato abusivo e o beneficiário.
A decisão ainda cabe recurso. Wanderley, que já foi vice-prefeito, foi eleito em novembro passado.