O trajeto definitivo será circundando a Terra Indígena Marãiwatsédé, também conhecida como Suiá-Missú, ao invés de cortar o território, como previsto inicialmente. A decisão visa evitar uma longa batalha para conseguir o licenciamento ambiental para atravessar a TI.
A obra está dividida em dois Lotes, A e B, sendo que o primeiro já possui projeto de engenharia e licenciamento prévio, faltando a licença de instalação para iniciar a obra.
O lote B precisa da aprovação da Lei Orçamentária Anual para ter previsão orçamentária dos recursos aportados pela bancada e assim existir legalidade para a licitação do projeto de engenharia e licenciamentos.
O governo federal também estuda a concessão dessa estrada, para resolver os problemas de manutenção continuada.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) informou que trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, na manutenção do trecho não pavimentado da BR-158.
O segmento tem aproximadamente 130 quilômetros de extensão e as equipes da autarquia estão divididas em cinco frentes, sendo uma volante e quatro alocadas em trechos da rodovia.
A estimativa é de que aproximadamente 2 mil carretas carregadas estão trafegando pela rodovia diariamente, número superior ao observado em outros anos, o que acarreta dificuldades na manutenção do trecho de terra no período chuvoso.