De acordo com a PF, os policiais federais cumprem mandados judiciais na Prefeitura de Rio Branco, nos endereços de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao desvio e, em especial, servidores públicos e particulares.

A PF não informou a quantidade de mandados e nem se são de busca e apreensão ou prisão.

O G1 tentou, mas não conseguiu contato com a Prefeitura de Rio Branco.

O inquérito policial apurou que mais da metade dos valores inicialmente contratados com a prefeitura para execução de obras no município era repassada à empresa contratada para as contas pessoais de servidores públicos municipais.

Para além da ‘sangria’ causada aos cofres públicos, o esquema criminoso contava também com aditamentos contratuais objetivando aumentar o valor final da obra.

Na ação de hoje, a PF busca conseguir provas relacionadas aos crimes cometidos, além de apreender bens e valores.

A investigação, que contou com a colaboração do Ministério Público Estadual, aponta indícios de autoria e materialidade dos crimes de responsabilidade do prefeito da gestão anterior, artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei 201/67, de corrupção passiva previsto no artigo 317 do Código Penal e de corrupção ativa previsto no artigo 333 do Código Penal.