Mato Grosso foi o estado que mais teve focos de queimada em julho, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ao todo, até o dia 29 de julho os satélites do órgão registraram 7,8 mil focos nos municípios do estado. Pará e Tocantins, que aparecem na lista em segundo e terceiro lugar, respectivamente, registraram 5,3 e 4,4 mil focos.
Apenas em julho, de acordo com o levantamento, Mato Grosso teve cerca de 2,7 mil focos de queimada O número é 30% maior que o último mês.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, entretanto, os números de foco diminuíram 19%.
No Brasil, aparecem no ranking os estados do Maranhão com 3,5 mil focos; Amazonas com 2,1 mil focos e Mato Grosso do Sul com 2.013 focos.
O país fica em primeiro lugar no ranking mundial, segundo o levantamento. Até o dia 29 de julho, o Brasil registrou mais de 20 mil focos de queimadas. Em contraponto, em segundo lugar, a Argentina registrou 7,1 mil focos.
O governo de Mato Grosso deve usar quase R$ 3 milhões no combate ás queimadas durante o período proibitivo em 2017 que começa no próximo sábado (15) e se estende até 15 de setembro. D acordo com o governo, o período ainda pode ser prorrogado por causa das condições climáticas. Em 2016 e 2015 a proibição seguiu até outubro.
O prazo de proibição de queimadas é decretado todos os anos no estado porque no mês de julho começam a aumentar os focos de calor. A tendência é que se agravem em agosto e setembro por causa da estiagem, colocando em risco a saúde e a segurança da população.
O valor inestido este ano, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) é sete vezes maior que o montante gasto em 2014, que foi de R$ 428 mil.