O prefeito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira de Souza (PSD) confirmou, um novo decreto com medidas mais restritivas para conter a escalada de casos e mortes em decorrência da Covid-19. Além das determinações impostas pelo governo do Estado, como toque de recolher entre 21h e 5h e comércio fechando às 19h, o gestor definiu outras três.
“A primeira é que nós estamos fechando as escolas particulares, até revermos no dia 4 do próximo mês”. “A segunda é que vamos ser mais rigorosos com relação a multa de pessoas, principalmente as que estão positivadas e muitas vezes continuam andando nas ruas. Já flagramos pessoas positivadas que estão indo nos mercados, como se nada tivesse acontecido”, destacou.
O valor da penalidade seguirá o do governo do Estado, de R$ 500 para pessoa física e R$ 10 mil para empresas. “Frisamos que a multa vai ser a mesma do governo do Estado. Só vamos ser mais criteriosos, com nossas equipes de fiscais que vão estar aí para punir as pessoas que infringirem esse decreto. Para empresas, por exemplo, vai até a casacão do alvará”, salientou.
Já a terceira medida, restringe o consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais.
“Só pode consumir em casa, não pode ficar em lanchonetes, bares, porque um problema sério que enfrentamos aqui é do pessoal que sai dos trabalhos e vai para os bares, aí você passa tem 20, 30 pessoas e depois vão para casa”, revelou.
Maurício ainda reforçou que um dos maiores problemas enfrentados é a busca tardia por tratamento.
“Quando o pessoal procura ajuda já está com 70% do pulmão comprometido. Além disso, recebemos pacientes de toda a região, somos referência de Covid aqui, são pessoas de Matupá, Guarantã, Novo Mundo, de Terra Nova, do Sul do Pará, todos vem para cá e geralmente quando procuram ajuda já está muito comprometido”. “É necessário buscar tratamento precoce, ao primeiro sinal. Muitas pessoas subestimam a doença”, pontuou.
Por fim, o prefeito reforçou que é contrário a um possível lockdown. “Desde o primeiro decreto nunca restringimos o comércio, que está funcionando normalmente, com as limitações, com os cuidados. Temos essa preocupação, então nunca restringimos, sempre demos essa possibilidade de continuarem. Sou contra o lockdown, acho que não é a alternativa para o momento, mas sim a consciência da população. Nossa economia continua normal”, completou.