Seja bem-vindo ao portal: Amplitude News

NOTÍCIAS

Empresa alerta que faltará oxigênio em 30 municípios

Data: Segunda-feira, 22/03/2021 12:03
Fonte: Gazeta Digital

A empresa Oxigênio Dois Irmãos, responsável pelo fornecimento de oxigênio para o sistema de saúde de 30 cidades da região norte de Mato Grosso, notificou o governo Mauro Mendes (DEM) para que adote com urgência medidas para abastecer os hospitais da região com oxigênio líquido a partir desta segunda-feira (22) para evitar um colapso. O cenário é de desabastecimento diante do salto na demanda por oxigênio nos hospitais e um novo carregamento chegará a Sinop só na quinta-feira (25).

 

De acordo com a empresa, com sede em Sinop, o desabastecimento ocorreu por conta da fornecedora do produto. A empresa Messer Gases Ltda, que fica localizada no município de Cubatão (SP), mudou sua logística de abastecimento para a cidade Santa Cruz (RJ).

 

Com a mudança, os caminhões da empresa chegaram em Santa Cruz apenas no sábado (20) e somente serão abastecidos nesta segunda-feira (22), já que não há carga aos finais de semana. A previsão da chegada dos cilindros em Sinop está marcada apenas para a próxima quinta-feira (25). Ocorre que empresa possui apenas 20 mil metros cúbicos do produto em estoque.

 

A empresa explica que o estoque baixou em virtude do aumento de casos do covid-19, já que o uso diário saltou de 2 mil m3 para 10 mil m3.

A empresa é responsável por fornecer oxigênio líquido para as cidades de Colniza, Aripuanã, Nova Bandeirantes, Juruena, Castanheira, Nova Monte Verde, Apiacás, Paranaíta, Carlinda, Nova Guarita, nova Canaã do Norte, Colíder, Itaúba, Juara, Brasnorte, Tapuarah, Lucas do Rio Verde, Vera, Sinop, Claudia, Marcelândia, Terra Nova, Peixoto de Avezedo, Matupá, Guarantã do Norte, Dimantino, Nova Mutum e Água Boa.

 

“É certo que a notificante somente pode garantir a entrega de oxigênio até o final da manhã do dia 22/03/2021, caso a demanda não extrapole o já previsto nas últimas 24 horas”, diz trecho da notificação. A empresa pede que o Estado responda e garanta o abastecimento em até 24 horas, “caso contrário, as medidas judiciais cabíveis serão tomadas”.

 

Outro lado

A Secretaria de Comunicação do Estado foi acionada pela reportagem, mas não enviou manifestação até o fechamento desta edição.