Jefferson conhecia a vítima desde 2011 porque a família dele era cliente de Rosemeire, mas somente em 2020 ele começou a ter uma ligação comercial com a vítima.
O suspeito vendia sorvetes em um supermercado em Várzea Grande, comercializava espetinho e havia adquirido uma máquina de sorvetes com a vítima no ano passado no valor de R$ 7 mil.
Meses depois, ele procurou a empresária para fazer uma manutenção na máquina e ficou devendo o valor de R$ 850 a ela.
Jefferson ainda fez outras duas aquisições, de um batedor de milk-shake e pratos plásticos, subindo a dívida total com a empresária para R$ 1,2 mil.
Além das vendas, era a própria Rosemeire que fazia a manutenção dos equipamentos.
“No dia do desaparecimento, ela foi até a quitinete dele, em Várzea Grande, para testar o equipamento que Jefferson comprou. Na ocasião ela cobrou essa dívida de R$ 1,2 mil e ele não gostou, deu uma ‘gravata’ e a vítima desmaiou. Ele a amarrou com fitas adesivas e amordaçou com uma meia”, detalhou o delegado Marcel Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Passado um tempo, ela despertou e, segundo o suspeito declarou à polícia, ele pegou uma faca de cozinha e golpeou o pescoço da vítima.
Jefferson procurou Pedro, que aceitou ajudá-lo a se livrar do corpo da empresária.
Eles colocaram o corpo em um lençol, enrolaram, colocaram dentro de uma lona preta e enrolaram novamente em um edredom.
Depois disso, levaram o corpo até a Passagem da Conceição, onde ela foi encontrada dois dias depois.