Uma investigação envolvendo um empresário e outras pessoas da cidade de Juína, noroeste do estado de Mato Grosso, terminou com mandado de prisão expedido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da 7ª Vara Criminal em Cuiabá, pela suposta prática dos delitos tipificados nos artigos 2º, caput, da Lei 12.850/13, art. 299, caput, do Código Penal (por 11x), art. 1º, inciso I, da Lei 8.137/90 (por 10x), todos na forma do art. 69, do Código Penal.
O processo penal decorre em desfavor de 09 pessoas e tendo sido decretado mandado de prisão do investigado que é o empresário juinense Geraldino Barbosa De Queiroz, de 44 anos, conhecido como “Tato Queiroz” por crime de falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária, promoção, constituição, financiamento ou integração de organizações criminosas.
Segundo as investigações que se transformaram em acusações, Geraldino Barbosa De Queiroz, aparece como a peça principal de uma organização que criava empresas fantasmas usando outras pessoas que residem em Juína que também são citadas no processo pelo mesmo crime. Narra ainda à decisão, que entre os anos de 2012 a 2019 fora abertas várias empresas para prática dos crimes de falsidade ideológica e sonegação de impostos, gerando prejuízos exorbitantes ao erário.
O empresário é peça fundamental de toda engrenagem criminosa, sendo, em tese, o principal falsário e gerenciador das empresas fantasmas, sendo o braço técnico da Organização Criminosa, conforme a ação penal.
De acordo com o que consta do laudo das investigações, os demais citados que estão sendo alvo das investigações eram procurados por Geraldino que lhes fazia proposta de participação no esquema oferecendo quantia em dinheiro por todos os CPF que seria usado nas transações ilegais feitas, onde o dinheiro das sonegações e dos crimes cometidos era investido em imóveis que são de propriedade de Geraldino.
Durante todo o processo de investigação, ficou claro que Tato Queiroz, era a principal cabeça que comandava o esquema, para criar empresas falsas e utilizar números de Cadastros de Pessoas Físicas (CPF) de pessoas até mesmo desconhecidas dele para a lavagem de dinheiro onde a Secretaria de Fazenda (SEFAZ) do estado de Mato Grosso estima um prejuízo de cerca de R$ 8.500.000.00 (oito milhões e quinhentos mil reais).
O site Juína News confirmou com a polícia civil que há um mandado de prisão em aberto em desfavor do empresário, que já foram realizadas diligências para o cumprimento do mandado de prisão, porém ele não foi encontrado e permanece foragido.