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Irmã de vítima encontrada morta em guarda-roupa diz que ela se preparava para uma nova fase de vida: 'Tinha sido promovida, estava feliz'

Gisele da Costa Santos foi encontrada morta na quarta-feira em Cascavel, dentro de um móvel deixado em uma estrada. Suspeito foi preso e, segundo a Polícia Civil, confessou o crime.

Data: Sexta-feira, 09/04/2021 17:27
Fonte: G1

Na última vez que falou e foi vista por familiares, Gisele da Costa Santos, encontrada morta dentro de um guarda-roupa em Cascavel, no oeste do Paraná, se preparava para evoluir um pouco mais na vida. Após ser promovida no emprego, a jovem se preparava para mudar de casa.

 

“Ela estava feliz, tinha sido promovida, estava arrumando a mudança para uma nova casa. Na tarde de terça-feira ela me ligou e pediu que o meu esposo levasse caixas para ela arrumar a mudança. Ele foi o último a vê-la”, contou a irmã de Gisele, Ana Paula Santos da Costa de Jesus.

 

O suspeito do crime, de 25 anos, foi preso e, segundo a Polícia Civil, confessou o crime ao ser interrogado. O homem disse que ele e Gisele discutiram no apartamento dele, houve um empurrão, ela caiu e bateu a cabeça. No entanto, a polícia não acredita nesta versão e continua a investigação.

O celular da vítima e imagens de câmeras do prédio do suspeito que mostram ele retirando um armário do imóvel são algumas da provas informadas pela polícia. O laudo sobre a casa da morte da jovem ainda não foi divulgado pelo Instituto Médico-Legal (IML).

A irmã e o cunhado da vítima, Ana Paula e Elias André de Jesus, descreveram Gisele como uma menina extrovertida, dedicada ao trabalho e com uma vida pessoal reservada. Ninguém da família sabia que ela ia se encontrar com o suspeito do crime na noite de terça-feira (7).

“As roupas que estavam no corpo eram as mesmas da hora que ela pegou as caixas com o marido. A gente não sabia de nada, não sabia se ela estava envolvida com alguém”, afirmou Ana Paula.

Em choque, a família espera que o suspeito, preso na noite de quinta-feira (8), fique preso e seja condenado.

 

“Ele [suspeito] destruiu uma família. A gente tenta não acreditar sobre a maneira como foi feito, como foi encontrada, porque tanta violência? Que a Justiça prevaleça, que ele pague e fique lá [preso]”, desabafou o cunhado de Gisele, Elias André de Jesus.

 

O corpo de Gisele da Costa Santos foi velado na capela mortuária do bairro Santa Cruz e depois enterrado no cemitério municipal nesta sexta-feira (9).