Marcada para o próximo dia 26 e janeiro, a partir das 14h, a audiência da tenente do Corpo de Bombeiros Isadora Ledur. No total, o processo conta com 37 testemunhas e a audiência será presididia pelo juiz Marcos Faleiros, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A ação apura a responsabilidades e crime de tortura resultante na morte do aluno-soldado da instituição, Rodrigo Claro. Após intensivos treinamentos, o rapaz de 21 anos acabou falecendo em novembro de 2016, após internação em unidade hospitalar da capital.
Figuram ainda como réus no processo: Marcelo Augusto Carvalho, Thales Emmanuel da Silva Pereira e Eneas de Oliveira Xavier, Francisco Alves de Barros e Diones Nunes Siqueira. A mãe do aluno soldadol, Jane Patrícia Claro, será assistente de acusação no processo.
Uma das testemunhas arroladas no processo será a delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A policial foi a responsável pela condução do inquérito sobre o caso. Também são testemunhaso médico neurocirurgião, Roger Thomaz Rotta Medeiros e a médica, Nathalia Leite Oliveira Zeitoun.
Rodrigo ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu em novembro do ano passado. Ele teria sido dispensado no final do treinamento, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria e queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.
Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma até falecer em 16 de novembro. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.