Na última quarta-feira (12/05/2021) o USDA atualizou a estimativa de OeD do milho para a safra 20/21 e publicou o primeiro relatório para a safra 21/22. Para o ciclo 20/21, a produção mundial apresentou queda de 0,76% ante o último relatório, puxada pela redução na estimativa brasileira de 6,42%. Com relação à safra 21/22, foi projetado um acrescimo de 5,44%, para a produção mundial, sendo impulsionado pelo crescimento na oferta dos EUA, China e Brasil, que registraram aumento de 3,69%, 2,18% e 15,69%, respectivamente, ante à safra anterior.
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com essa elevação, a safra brasileira deve atingir uma produção de 118,00 milhões de toneladas, recorde para o país. Com isso, as exportações brasileiras foram projetadas em 43,00 milhões de toneladas, alta de 22,86% em comparação à safra 20/21. Por fim, o consumo mundial ampliou em 2,32% para safra 21/22, ficando projetado em 1,17 bilhão de tonelada.
Seguindo o mercado internacional, o indicador Imea-MT apresentou queda de 3,05% em relação à semana passada. Assim, o preço médio do milho disponível ficou em R$ 77,55/sc. Depois de grandes períodos de alta, o contrato corrente na CME-Group registrou queda de 2,49% em relação à semana passada, após a realização de lucros no mercado. Assim, as cotações ficaram em US$ 7,34/bu na média semanal.
As cotações do milho na B3, também cairam, mesmo com a baixa disponibilidade do grão no país os preços registraram queda de 0,37% na semana. Assim, o preço do cereal ficou cotado na média semanal em R$ 102,38/sc. Com grandes quedas nos preços, a paridade jul/21 apresentou queda de 6,82%, fechando a semana com média de R$ 72,72/sc.