Já tem colheitadeiras ligadas em milharais plantados em Mato Grosso. É o início da colheita da segunda safra de milho, que começa a movimentar algumas fazendas. Em uma propriedade que fica às margens da BR-163, entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, o vai e vem das máquinas já levanta poeira. O mesmo acontece em uma fazenda na MT-235, entre Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato. Também já há relatos de colheita em uma propriedade no município de Peixoto de Azevedo.

Os trabalhos ainda são pontuais no estado que mais produz milho no Brasil. A expectativa é de que a colheita só comece a ganhar ritmo a partir da segunda quinzena de junho, reflexo do atraso da semeadura das plantações. Nesta safra, 45% das lavouras foram cultivadas após a janela considerada ideal. De acordo com o Imea, “considerando um ciclo médio de 120 dias para o milho em Mato Grosso, estima-se que cerca de 80% das áreas no estado estejam entre as fases florescimento e enchimento de grãos”. O instituto reforça que , “a atenção se volta aos 20% que ainda não atingiram os estádios, já que essas áreas ficam mais propícias a serem impactadas pelo baixo nível de umidade no solo”. Condição, aliás, que mantém sob ameaça do desempenho desta safra no estado.