Um levantamento apontou que cerca de 10,2 mil pessoas vivem em mais de 2,5 mil moradias situadas em 107 locais considerados de risco em Mato Grosso. O estudo foi feito por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), que é uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).
De acordo com o levantamento, a avaliação foi feita com o objetivo de apontar as regiões que necessitam de intervenções para a prevenção de desastres. As cidades foram mapeadas entre 2012 e 2021.
São áreas chamadas de risco geológico, que consiste na identificação e caracterização das porções do território municipal sujeitas a sofrerem perdas ou danos causados por eventos adversos de natureza geológica.
Nos últimos três municípios avaliados, os pesquisadores identificaram nove setores de risco onde vivem aproximadamente 64 pessoas (28 em Peixoto de Azevedo, 8 em Sinop e 28 em Sorriso) em 16 moradias de risco.
Segundo o SGB/CPRM, as Cartas de Risco são documentos cartográficos que constituem uma importante ferramenta para auxiliar os órgãos públicos na adoção de medidas de prevenção de desastres.
Além da disponibilização no portal do SGB/CPRM, as informações são enviadas aos gestores municipais e estaduais das áreas estudadas.