O titular da Diretoria do Interior da Polícia Civil, Walfrido Franklin, pontuou que o cerco contra o bando fortemente armado que invadiu duas agências bancárias da cidade de Nova Bandeirantes (distante 1.026km de Cuiabá), fez populares como reféns e levou grande quantia em dinheiro do local, no dia 04 de junho, está se fechando a cada dia. A intenção das equipes que estão na região é prender o grupo, que teria de 12 a 15 integrantes, mas o delegado pontuou que todos os homens da segurança estão prontos para o confronto.
“Nós temos o Bope, GOE e também a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na região. O que esperamos neste primeiro momento é localizar esta quadrilha e que eles tenham juízo para levantarem as mãos e voltarem presos, para responder vivos perante à Justiça. Caso isto não seja possível, deposito total confiança operacional nas equipes que se encontram no local. Acredito que, em nenhum aspecto, sairíamos derrotados desta situação”, explicou o diretor do interior, nesta terça-feira (08).
Sem poder detalhar muito a investigação, o delegado explica que o grupo tenha de 12 a 15 integrantes. Além disto, comentou que já existem elementos que apontem a origem da quadrilha. Porém, o inquérito está em andamento e outras informações não podem ser repassadas para não atrapalhar o andamento dele.
“O que importa agora é darmos uma resposta a este fato e estamos fazendo. A GCCO já assumiu as investigações e tem total apoio das delegacias da região. As ações continuam ocorrendo, estamos fechando o cerco e no caminho certo. Ficaremos na região o tempo que for necessário”, finalizou Walfrido.
Segundo o apurado pelo Olhar Direto, as equipes estão fazendo diversas incursões em regiões de mata, já que uma das hipóteses é de que os criminosos estejam escondidos na região. A fuga de avião foi praticamente descartada pelas autoridades.
O caso
Segundo informado pelo Comando da PM, o roubo teve início pouco antes das 10h da manhã. Os criminosos empregaram uso de arma de fogo de grosso calibre, como metralhadoras, fuzís e escopetas calibre 12. Na fuga eles utilizaram uma caminhote.
Na porta do banco eles deixaram reféns sem camisa e com as mãos pra cima enquanto faziam o recolhimento do dinheiro. Para assustar e evitar a chegada dos policiais, eles dispararam vários tiros em frente a praça pública.
A informação preliminar é de que o bando teria apoio de um avião para fazer o transporte de todos na fuga. Esse detalhe ainda é levantado tanto pelo Ciopaer quanto pelo Bope. Outro detalhe é que os bandidos podem não ser de Mato Grosso.
Todo ato é semelhante ao usado no estilo novo cangaço, que estava extinto em Mato Grosso desde 2013. Por conta disso, os policiais que foram empregados na ação são os mesmos que foram instruídos na época em cursos de busca pela mata.