O Consórcio Brasil Central, que tem a participação do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia, pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a importação emergencial da vacina Sputnik contra Covid-19 também para o grupo, assim como ocorreu com o Consórcio Nordeste.
Segundo o vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, seriam 270 mil doses da vacina russa para o consórcio. Dessas, 35 mil seriam para Mato Grosso.
O governo de Mato Grosso adquiriu 1,2 milhão de doses da Sputnik V, que já contém os dois componentes da vacina, ou seja, as doses poderão imunizar 1,2 milhão de pessoas.
O grupo negocia diretamente com o Fundo Soberano Russo. As vacinas viriam da Rússia, e não teriam ligação com a fábrica da Sputnik instalada no DF.
De acordo com Britto, a responsabilidade de acompanhar a vacinação será de cada estado, por isso a compra direta sem passar pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
O consórcio deve se reunir na quinta-feira (10) para decidir sobre o uso da vacina nos estados.
Na última sexta-feira (4), a Anvisa aprovou, com restrições, o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora, e não configura autorização de uso emergencial.