Uma jovem de 16 anos foi covardemente torturada por cerca de 6 pessoas no município de Juara que se diziam serem integrantes de uma organização criminosa que está arraigada no Estado de Mato Grosso. Dos acusados de cometerem os crimes, cinco deles foram detidos pela polícia judiciária civil.
Segundo informou o delegado Carlos Henrique Engelmann em entrevista exclusiva para o setor de jornalismo do Grupo Amplitude de Comunicação, os policiais civis de Juara lograram êxito em localizar as cinco pessoas, que são três homens e duas mulheres. Eles foram presos em flagrante e não tiveram suas identidades reveladas a nossa equipe de reportagem.
O delegado revelou ainda que os cinco foram enquadrados nos crimes de associação criminosa, invasão de domicílio por terem adentrado na residência da vítima, sequestro, por terem restringido a liberdade da jovem de 16 anos que tem um filho. Os envolvidos na ação criminosa levaram a moça para um local ermo e lá a açoitaram com uma mangueira plástica que atingiu diversas partes de seu corpo.
Depois de serem autuados em flagrante, os cinco foram detidos e encaminhados às cadeias públicas que possuem atribuição legal para recebê-los. Os investigadores seguem nas buscas para encontrar a sexta pessoa que supostamente teria participado das agressões.
“Essas pessoas que se lançam nessa criminalidade que de maneira nenhuma pode ser dita como organizada, além de serem extremamente covardes, porque imaginem só você: quatro homens e duas mulheres pegar uma pessoa de compreensão física reduzida, no caso uma jovem mãe de 16 anos de idade e a levarem para um local ermo, depois de fazê-la ajoelhar no solo, bater com uma mangueira plástica, já denota a falta de caráter dessas pessoas e até de humanidade para com o seu semelhante”, pontuou o delegado Carlos Henrique Engelmann.
Ele ainda ressaltou que os envolvidos nesse crime não possuem o mínimo de inteligência para cometer qualquer ato, porque um desses integrantes que acompanhava esse bando que esteve na casa da vítima, estava usando uma tornozeleira eletrônica tendo em vista que havia saído da cadeia pública a menos de 30 dias e por esse fato a polícia podê comprovar não só que ele adentrou na residência da vítima e esteve lá no horário, como que com as investigações foi possível rastrear o cidadão no local em que a jovem foi agredida.
Diante do fato de se verificar, por meio do monitoramento da tornozeleira eletrônica, que um dos suspeitos realmente estava no local em que a vítima foi agredida, isso resultou em uma prova objetiva de que um dos acusados realmente esteve envolvido nas agressões.
Este, no momento em que passou pelo interrogatório usou o direito de se manter em silêncio, conforme preconiza o Artigo 5º, LXIII da Constituição Federal de 1988 que diz: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”.