Desde segunda-feira (26) que professores e pesquisadores do Brasil inteiro tentam acessar a plataforma Lattes, onde ficam hospedadas todas as informações dos pesquisadores, bem como os seus trabalhos desenvolvidos, mas não conseguem.
Ao procurarem o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foram informados de que o sistema Lattes estava fora do ar, pois o servidor do CNPq “queimou”.
Fontes da Revista Fórum encaminharam a mensagem que o CNPq os enviou como resposta aos seus questionamentos.
Dessa maneira, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) revelou que o servidor do CNPq “queimou” e que não havia backup da plataforma lattes e que ainda não é possível dimensionar a quantidade de dados que foram perdidos.
“A placa do servidor que queimou não tinha backup, a gente não sabe exatamente o que a gente perdeu (de dados), se perdeu alguns segundos, minutos, horas, dias. A folha de pagamento também está comprometida, vai ter que fazer algum processo manual, enfim, está um caos no CNPq”, informa o Conselho .
Em comunicado publicado nas redes sociais, o governo federal omite que pode ter perdido milhares de dados referentes à produção científica no Brasil.
“O CNPq informa que segue em esforço conjunto com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) para o restabelecimento dos sistemas após evento que causou a indisponibilidade das plataformas”.
Em seguida, o comunicado afirma que “a prioridade é restaurar o acesso aos currículos na Plataforma Lattes o mais rápido possível”.
A reportagem da Revista Fórum entrou em contato com o CNPq e com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações, mas, até o fechamento desta reportagem, não teve retorno.
Por volta das 14h desta terça-feira, o CNPq informou por meio de suas redes sociais que já identificou o problema e que os “procedimentos para sua reparação foram iniciados”. Na mesma sequência de tuites, o órgão afirmou ainda que “existem backups cujos conteúdos estão apoiando o restabelecimento dos sistemas”, esclarecendo a informação relatada à Fórum a partir de um funcionário que atua diretamente no setor. A plataforma continuava fora do ar por volta das 7h30 desta quarta-feira (28).