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Bombeiros suspeitam que criminosos tentaram colocar fogo em ponte no Pantanal em MT

Eles contaram com uma aeronave da Defesa Civil para lançar 1,8 mil litros a cada decolagem.

Data: Domingo, 29/08/2021 11:55
Fonte: G1 MT

Militares do Corpo de Bombeiros suspeitam que criminosos tentaram incendiar uma ponte nesta sexta-feira (27) na Rodovia Transpantaneira, que liga os municípios de Poconé a Porto Jofre, no Pantanal em Mato Grosso. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe apagava outro foco de incêndio no local.

Os militares combatiam um incêndio no km 103 da rodovia. Eles contaram com uma aeronave da Defesa Civil para lançar 1,8 mil litros a cada decolagem.

Segundo os bombeiros, o combate aos incêndios na região é extremamente difícil por possuir poucos acessos/estradas, pela vegetação alta, bem como seca, e por ser uma área com muitos brejos.

Além disso, há indícios fortes de incêndio criminoso no local. As chamas iniciaram em vários pontos próximos um do outro.

A Transpantaneira tem 150 km de extensão e é conhecida por ser um atrativo turístico da região. Ela cruza a maior planície alagável do planeta. Em 2020 a região também teve registros de incêndio.

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Quatro equipes dos bombeiros estão combatendo incêndios na região, além da aeronave, brigadistas e voluntários.

Outro incêndio, na quarta-feira (25), foi combatido na mesma região pelos bombeiros.

Os primeiros incêndios no Pantanal, neste ano, começaram há uma semana.

 

Um ano após maior incêndio da história

 

Em 2020, o Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma - uma área maior que a Bélgica - foi consumida pelo fogo. Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.

Em Mato Grosso, quase 2,2 milhões de hectares foram destruídos e, em Mato Grosso do Sul, 1,7 milhão de hectares, virou cinzas.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a precipitação dos últimos meses na bacia do alto Paraguai ficou abaixo do esperado. O Pantanal não tem uma “cheia” há três anos.