O governador Mauro Mendes (DEM) detonou ativistas internacionais que tentam barrar a construção da Ferrogrão, ferrovia que ligará Mato Grosso ao porto de Miritituba no Pará.
"Não vai ser americano nenhum que vai vir aqui botar dedo e contratar índio para dizer que não vamos poder fazer a ferrovia. E vamos fazer não porque queremos, mas porque existe algo mais forte chamado mercado. Precisamos transportar e dobrar nossa produção”, disse governador.
A crítica do governador foi feita durante a inauguração de 168km de duplicação da BR-163/364, de Rondonópolis a Cuiabá, que contou com a presença do ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, no último dia 20. De acordo com o planejamento, o investimento necessário par a a ferrovia é de R$ 25,2 bilhões. A Ferrogrão tem sua construção questionada sob o argumento de que causaria grande devastação ambiental e seu traçado invadiria terras indígenas.
Diante destas justificativas, um grupo de ativistas tenta barrar a construção da ferrovia, que promete ser uma das principais vias de escoamento da produção de grãos do país. “Mato Grosso é um território que produz muitos alimentos e preservamos 62%. Quando eles, no território deles estiverem preservando pelo menos 40% do território, como nós aí eles vêm aqui falar sobre meio ambiente; senão, eles que façam primeiro lá aquilo que eles querem que façamos aqui”, completou.
Para Mauro, a ferrovia vai elevar o patamar de Mato Grosso na logística mundial.
"Nós temos feito um grande esforço para melhorar a logística rodoviária e ferroviária no estado. Essas ferrovias vão gerar milhares de empregos e trazer desenvolvimento e qualidade de vida para todos os mato grossosenses", finalizou.