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MPE denuncia viúva de empresário morto ao chegar em academia em Cuiabá e outras 5 pessoas

Crime teria sido encomendado por R$ 60 mil. Toni Flor, 37 anos, foi assassinado ao chegar em uma academia.

Data: Sábado, 04/09/2021 14:36
Fonte: G1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) ofereceu denúncia nessa sexta-feira (3) contra Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, apontada como a mandante do assassinato do marido, o empresário Toni da Silva Flor e mais quatro pessoas por envolvimento no crime. Uma sexta pessoa também foi denunciada por mentir em depoimento durante as investigações. O crime foi cometido em agosto de 2020, em frente a uma academia no bairro Santa Marta, em Cuiabá.

Além da denúncia, o MPE pediu ainda que a prisão temporária dos cinco acusados seja convertida em prisão preventiva.

Ana Cláudia foi denunciada por homicídio qualificado, assim como Igor Espinosa (apontado como o executor do crime), Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva. A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responderá por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no inquérito da Polícia Civil.

O G1 tenta localizar os advogados dos denunciados.

A denúncia

 

Toni Flor foi atingido por tiros por volta das 7h do dia 1º de agosto do ano passado, quando chegava à academia. O MPE afirma que os disparos foram feitos por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia. Ela teria sido ajudada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva para cometer o crime.

Toni e Ana Claudia estavam casados havia 15 anos e tinham três filhas. Conforme as investigações, o casamento estava em crise por causa de relacionamentos extraconjugais da acusada e, alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.

O assassinato foi cometido, segundo o MPE, porque a mulher não aceitava se separar e queria todos os bens do casal. Ela pediu ajuda à manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva para procurar alguém para executar o crime. A manicure entrou em contato com Wellington Honorio Albino que, com ajuda de Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o assassinato, propondo que fosse cometido por Igor Espinosa, que aceitou a "tarefa", diz a denúncia do MPMT.

O crime foi encomendado por R$ 60 mil e teria sido combinado por uma videoconferência. A mulher do empresário, porém, teria repassado somente R$ 20 mil. Já Igor Espinosa teria gasto todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.