A polícia procura por um contador de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, suspeito de ser o mandante de ser o mandante dos assaltos em sequência a três chácaras em Juscimeira em julho deste ano. Ele teve a prisão decretada pela Justiça.
O crime terminou com a morte do advogado João Anaídes Cabral Neto, de 49 anos.
Segundo as investigações da Polícia Civil, outras sete pessoas estão envolvidas.
Nas imagens, é possível ver que todos estão encapuzados e que ao menos um deles está armado. Algumas câmeras só não registraram toda a ação porque foram desativadas.
Moradores foram feitos reféns e pertences foram levados. Ao todo, três propriedades foram invadidas. Em uma delas, o advogado João Anaídes Cabral Neto foi morto com um tiro na cabeça.
Segundo o delegado da Polícia Civil, Thiago Damasceno, a suspeita é que João Fernandes Zuffo, que tem uma empresa de assessoria contábil em Rondonópolis, teria arquitetado a sequência de assaltos.
“Ele era quem passava informações privilegiadas a respeito de câmeras de segurança, bens patrimoniais, para que a organização criminosa pudesse cometer os delitos”, disse.
Na manhã dessa sexta-feira (17), mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três imóveis do suspeito, mas ele não foi localizado.
Ao todo, sete pessoas teriam participado do crime. Três homens já foram presos. Dois adolescentes de 17 anos e outros dois homens já foram identificados e continuam sendo procurados.
Segundo a polícia, um dos integrantes mais importantes do grupo era o caseiro de uma chácara que pertence a João Zuffo e que fica no mesmo condomínio onde o latrocínio aconteceu.
O delegado Ricardo Franco, de Juscimeira, disse que, por ser dono da propriedade no mesmo condomínio, o suspeito sabia repassar as informações ao grupo.
“Ele é conhecido de todas as outras propriedades que foram roubadas”, afirmou.
O que a polícia ainda não sabe é quem teria efetuado o disparo que matou o advogado. A polícia acredita que a morte não foi planejada, já que o objetivo do grupo era roubar bens de valor e veículos, mas que um desentendimento na cena do crime teria levado um dos envolvidos a atirar contra o advogado.
Em nota, o advogado de João Zuffo, Douglas Cristiano Alves, disse que não irá se pronunciar neste momento, já que os processos estão sob segredo de Justiça e que, em breve, os fatos irão demonstrar a inocência do cliente dele.