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'A felicidade dela é a minha', diz pai solteiro que adotou bebê em MT após 4 anos de espera

O servidor público Wellington Corrêa, de 46 anos, conseguiu a guarda provisória de uma bebê de 3 meses, após passar quatro anos na fila de espera para adoção em Cuiabá.

Data: Terça-feira, 05/10/2021 15:44
Fonte: G1 MT

A guarda de 6 meses foi concedida no dia 16 de setembro e, logo depois, o pai também conseguiu a licença paternidade para estar mais próximo da filha durante esse período. Até então, ele morava sozinho.

Há duas semanas os noites do Wellington tem sido em claro, mas a felicidade por ter a pequena Ana Clara em casa é tão grande, que o cansaço passa longe.

"A felicidade dela é a minha felicidade. Eu tenho comigo o pensamento assim: você não dá aquilo que não tem, e eu estou entregando para a Ana Clara aquilo que tenho de melhor. Ela vai retribuir para mim o que tem de melhor. Ela é muito tranquila. Acho que todo esse período que fiquei na fila, Deus estava preparando isso para mim", relata.

A licença paternidade foi concedida ao servidor pelo período de 180 dias. Esse é um direito garantido na Constituição Federal, mas normalmente ela é 5 a 20 dias.

 

No caso do Wellington foi utilizado um entendimento do Supremo Tribunal Federal, que em casos de licenças para pessoas que adotam, não deve ser feita a distinção entre pai ou mãe.

"O que importa é a dignidade da pessoa, a equiparação entre um adotante e uma pessoa biológica", afirma.

A Karine Giacomelli, gerente de Recursos Humanos do Wellington, que é servidor público do tribunal de justiça de mato grosso há anos, e segunda ela no trabalho todos ficaram felizes com conquista dele.

Devido a importância do assunto, a administração tratou esse caso como prioridade máxima, para garantir a tranquilidade do pai ao ter essa criança e poder cuidar dela pelos 180 dias, além de estabelecer o vínculo de amor e cumplicidade", diz.