Em nova decisão, o juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, aconselhou que a mulher presa após jogar cerveja em policiais passe com tratamento psicossocial. Mais uma vez, o magistrado voltou a falar do perigo que a mulher corre por ter sua vida exposta nas redes sociais. O serviço psicossocial de Cuiabá deve entrar em contato com a mulher, em 48 horas.
Na decisão, o juiz também descartou a possibilidade de deixar o caso, como foi pedido pelo Ministério Público estadual.
O juiz disse que não irá mandar prender a mulher novamente, a não ser que venha a cometer algo grave novamente. Descartou a imposição de tratamento psicológico compulsório, já que ela está descartada pela jurisprudência.
O magistrado afirma que manteve contato telefônico com uma psicóloga de um programa do Tribunal de Justiça, e, se encarregou de entrar em contato com a família da moça pedindo para acolhê-la, ampará-la e convencê-la a fazer o tratamento ambulatorial.
Além disso, no contato que fará com a família pedirá aos familiares a convencê-lá a cessar a intensa exposição em que se encontra. “Esclarecendo-a dos riscos que corre e dos malefícios que gera a si própria e a seus filhos e demais familiares”, destacou.
O juiz determinou ainda que o Serviço Psicossocial da Comarca de Cuiabá diligencie perante vizinhos, conhecidos e amigos da mulher, envidando todos os esforços possíveis. Ainda que o Serviço Psicossocial apresente, no prazo de 48 horas, relatório detalhado sobre o caso, indicando os familiares, vizinhos e amigos da averiguada que já conseguiu contactar.